Alma Errante “Caminho de Saudade”
“A saudade não está na distância das coisas, mas numa súbita fractura de nós, num quebrar de alma em que todas as coisas se afundam.”
— Teixeira de Pascoaes
This name reflects the themes of searching, yearning, and introspection found in the music. “Alma” (soul) speaks to the deep emotional resonance of their sound, while “Errante” (wandering) suggests a journey, both personal and spiritual, through life’s uncertainties.
This title encapsulates the emotional journey of the album, reflecting both the intense yearning (saudade) and the progression toward healing and self-discovery (caminho).
This sequence provides a full emotional journey, from the initial longing and sadness to eventual healing and acceptance, while reflecting the unique blend of Fado and Indie Rock. Each theme and translation enhances the universal resonance of the narrative, particularly for Portuguese-speaking listeners.
Act I: The Beginning — Love and Longing
O sentimento eterno de saudade por algo ou alguém perdido, mas nunca completamente esquecido.
[Verso]
É a água que secou
É a noite que não foi
É a estrada que parou
Quando ela vai e não se põe
[Verso]
É o céu que já não chove
São as pétalas no chão
Já é março e a roseira não dá flor
Minha mão ainda chama pela sua
E o vento ainda canta seu clarão
[Refrão]
Vida minha onde quer que esteja
Ouça bem quando a casa solta esse som
Saudade nossa quando a gente fez o chão tremer
[Ponte]
De tanto fazer amor
E ai
Eu escutava vocês
De vez em quando eu só pensava em vocês
A casa nossa foi o nosso oitentão
E agora não
[Refrão]
Vida minha onde quer que esteja
Ouça bem quando a casa solta esse som
Saudade nossa quando a gente fez o chão tremer
[Ponte]
De tanto fazer amor
E ai
Eu escutava vocês
De vez em quando eu só pensava em vocês
A casa nossa foi o nosso oitentão
E agora não
[Verso]
Vento
Cinza
Tenta
Passa
Quisera
Tivesse
[Verso]
Dura
Fúnebre
Sempre
Essa
Jurara
Sofresse
[Refrão]
Ainda
Nada
Morre
[Verso]
Vale
Barra
Fizera
Julgara
Enxuga
[Verso]
Treme
Dita
Disse
Dura
Mente
Outra
[Refrão]
[Verso]
Fora
Vi
Cessem
Portas
Berrante
Até
[Verso]
Agora
Tátil
Agora
Viva
Presente
Diz:
“Eu volto”
Caminhando por ruas vazias e familiares à noite, assombrado por memórias de amor e pela passagem do tempo.
[Verso]
Caminhando por ruas vazias
E familiares à noite
Humor repentino repensa o erro
E percorre pela espinha
Ou mente (mentindo)
E me lembro dos momentos juntos
Deitados nos lugares
Onde segurava-te
O calor debaixo das luzes
[Refrão]
Parece que foi há anos
Mas foi quase ontem
Parece que foi há anos
Mas foi quase ontem
[Verso]
Um flash e perdemos a carruagem
E esperamos pela próxima
Um pouco de neve cai no início da temporada
Amanhã vai derreter
[Refrão]
Parece que foi há anos
Mas foi quase ontem
Parece que foi há anos
Mas foi quase ontem
[Verso]
Passo por nossas casas à noite
Erma rua por entre as samambaias
Caminhos etéreos sob titânio
[Ponte]
Portanto
Resista
Portanto
Se a minha mente te vir
Continue correndo
Continue correndo
[Refrão]
Li a minha etimologia
Amor é memória
Formado muito antes
Das mentes de hoje
[Verso]
Com mais alguns minutos de amor
O tempo poderia parar
E expandir como o mar
[Refrão]
Li a minha etimologia
Amor é memória
Formado muito antes
Das mentes de hoje
[Verso]
Este tempo certamente passará
Vamos nos mover como o rio
Como o delta em Little Hills
Em Lac
Por que sempre retorna ao escuro?
[Verso]
Caminhando por ruas vazias
Então sinto você mais uma vez
Naquele fim de verão
Contra todas as chances
[Refrão]
Raios e trovões
Nós nos despedaçamos
Me disseram que era impossível
Raios e trovões
Não me vuallucinationltar
Me disseram que era impossível
Raios e trovões
Raios e trovões
[Verso]
Sua camisola de algodão
Espalhada pelo chão
A música tocando no quintal
O gosto do spray de cabelo
[Refrão]
Raios e trovões
Nós nos despedaçamos
Me disseram que era impossível
Raios e trovões
Não me voltar
Me disseram que era impossível
Raios e trovões
Raios e trovões
[Ponte]
Cinquenta anos à minha frente
Cinquenta anos para trás
É tudo que me resta
São apenas memórias
Nunca vai voltar
[Refrão]
Raios e trovões
Raios e trovões
Raios e trovões
Um amor perdido
Ah
[Ponte]
Cinquenta anos à minha frente
Cinquenta anos para trás
É tudo que me resta
São apenas memórias
Ouvindo ecos distantes de vozes antigas, memórias de entes queridos e as vozes de quem já se foi, mas que ainda parecem próximas.
[Verso]
No fim do vale escutei
O eco fúnebre de preces cegas
Foi a primeira vez que falei
Com meu avô falecido celta
[Verso]
O vapor de sepulturas abertas
Vem e vai e me faz querer ver
Esse epitáfio abaixo da terra
O epitáfio do futuro
[Refrão]
Eu escuto os brados fendendo o espaço
Este espaço é um espaço vazio
E um caminhante
Solitário
Dá o tempo pra ver
O epitáfio do futuro
[Ponte]
Há uma presença física nestes sons
Que estimula lembranças primordiais
Uma ambrosia amaldiçoada
Que acalma
Mas aceita a morte
[Verso]
Onde os falecidos dormem
Será sepultado
O corpo de um artista
De um poeta
Como será gravada em tragédias humanas
Esta poética falecida
[Verso]
Ouço vozes que oram por mim
Ouço a voz da mamãe dizendo
“Fique quieto”
Ouço o papai pedindo
“Eu estou em paz?”
Ouço a mim mesmo gritando
Gritando
“Vá embora”
[Pré-refrão]
Sinto como se eles estivessem embaixo da cama
Conversando agora
Conversando agora
[Refrão]
Notícias de última hora
Ouça as últimas
“O Rei está morto
Descanso eterno”
Levante
Porque um novo Rei é coroado
E vocaliza o melhor
E vocaliza o melhor
É melhor e ecoa
[Ponte]
Eu não entendo a tradução
Então me ajude a lembrar
[Fuga]
Pupilas dilatadas
Um espelho abaixado
E o homem nu
Um casulo borboleta feito de cadeiras de hospital
Fumaça da sala no final do corredor
[Verso]
Ouço anjos rindo do
Jeito como os bebês tentam falar entre si
Eu ouço ex-amantes dizendo
“Eu amei você o melhor
Ah
Eu amei o melhor”
Eu ouço rostos antigos
Ouço fantasmas
Eu ouço os mortos vivos
Eu ouço mortos enterrados no
Leito de um rio engarrafado
Eu ouço os mortos
[Verso]
Quantas noites eu ficava acordado te ouvindo
Entre sussurros
Tu sempre me acordava
Doce esperança
Doce luz no fim do túnel
Luzes apagadas
[Verso]
Sonho com o cheiro de prateleiras de carvalho
Sua mão na minha barba
Eu tirando o chapéu quando eu te via
Não vou deixar você ir
Ainda te amo
Não posso te deixar ir
[Refrão]
Pode chamar meu nome
Eu ainda posso ouvir sua voz
Pode chamar meu nome
Eu ainda posso ouvir sua voz
[Ponte]
Eu te ouço
Querida
Tu me ouve
Querida?
E eu te escuto
Atrás de mim
Ainda está ao meu redor
[Refrão]
Pode chamar meu nome
Eu ainda posso ouvir sua voz
Pode chamar meu nome
Eu ainda posso ouvir sua voz
[Ponte]
Eu te ouço
Querida
Tu me ouve
Querida?
E eu te escuto
Atrás de mim
Ainda está ao meu redor
[Outro]
O eco perfura a obscuridade
Lá no fundo
Avisto a minha musa constante
De repente
Me dou conta
Era a voz de alguém que parecia
Estar aqui
Act II: Confronting the Past — Pain and Farewell
O último abraço compartilhado com alguém que você nunca verá novamente, um adeus agridoce sem chance de reencontro.
[Refrão]
Adeus meu bem
Quando te encontrarei?
Se não for depois
Então que seja o agora
[Verso]
Era maio e a cidade estava em flor
Foi quando você me levou pro primeiro show
Guardava pra você um escondido amor
Mas fomos embora antes de Jason Mraz começar
[Refrão]
Adeus meu bem
Quando te encontrarei?
Se não for depois
Então que seja o agora
[Verso]
Os lábios e os olhos são direto da Espanha
O sorriso mais brilhante que meu mundo já teve
Fosse um corretor investiria em você
De baixo para cima
Sem pressa e sem miséria
[Refrão]
Assim quero estar
Em seus braços fechados
Antes que o tempo
Eu e você encerremos
[Ponte]
Tinha tanto a dizer
Rob me ensinou a chorar
Rasguei seu suéter sem querer
Quando paramos de brincar?
[Instrumental Interlude]
[Verso]
Daquele beijo
Só restou um gosto doce e triste
Beijo de um beijo
Tão mole mas ardente e imprecise
Em apagarela se disperse
Caramelo branco no meu céu
Onde ela vá
É um mistério
Meu amor
Sou tão imemorável
[Refrão]
(Pó into espaço)
(Pó into espaço)
Adeus
Quanto vai demorar?
Quando pararemos de brincar?
[Verso]
É preciso muito focinheira pra cavalo
Muito fogo de monturo
Muita roupa pra um casaco
Muito porta pra um carro forte
[Verso]
É preciso muito esmalte pra unha postiça
Muito ódio pra racismo
Muita pausa pra pensar
Um latão pra chover no sertão
[Refrão]
(Pó into espaço)
(Pó into espaço)
Adeus
Quanto vai demorar?
Quando pararemos de brincar?
[Verso]
É preciso muito esquecimento pra um adeus verdadeiro
Muita palavra pra um segredo
Muito leão pra doze leão e meio
Muito moralidade pra independência
[Refrão]
Então
Por favor
Me diz que você vai embora
Me dá um agradecimento frio e tchau
Eu sei que você é o pior ser humano
Mas o melhor que já conheci
[Verso]
É preciso muito swing pra marchinha
Muita gergelim pra muito McDonald’s
Muhtar kebab uma máquina
Muito quebradeira
[Verso]
É preciso muito concerto pra paredão
Precisa de muito defesa para trabalhadores
Muitas calda pra domingo
Só precisam de você pra me fazer companhia
[Refrão]
Então
Por favor
Me diz que você vai embora
Me dá um agradecimento frio e tchau
Eu sei que você é o pior ser humano
Mas o melhor que já conheci
A dor crua e não curada de um coração partido, dividido entre seguir em frente e segurar os restos de um amor perdido.
[Verso]
Meu coração furtado
Entre puxar ou avançar
Roubei um beijo seu
[Verso]
Eu juro que sinto
Essa é nossa música
Fico cego quando estou queimando
[Refrão]
Estou aqui
Posso ouvir
Amá-la é um vício
Esperançoso
Estou perdido
Espero que eu não me quebre mais
[Verso]
Pequena querida
Vire-se
Estou me derretendo
Não
Derretido?
Ela está perguntando por que somos o que não somos
[Verso]
Senhoras maravilhosas e pelo tempo
E o fogo esmeralda desbota agora
[Refrão]
Estou aqui
Posso ouvir
Amá-la é um vício
Esperançoso
Estou perdido
Espero que eu não me quebre mais
[Verso]
Acabou amor
Como assim não tem mais jeito
Ah
Você não vai voltar
Deita aqui no peito
Ah
Coisa chata falar de amor
Assim do nada
[Pre-[Refrão]
Ah
Ah
Olha nossa cama
50% de espaço
Ah
Ah
Ela tá vazia
A nossa sala de estar
Então bora pra sala chorar
A bebida não tem graça
Vou largar
Convencido qualquer galho me balança
O amor é um vício que não compensa
[Refrão]
Do que adianta
Metade ir embora
A outra fica aqui chorando pela casa
Um choro apaixonado
Coitado
Meu coração partido
Viciado em você
E eu não consigo curar
[Refrão]
Cumadi
Então
Do que adianta
Metade ir embora
A outra fica aqui chorando pela casa
Um choro apaixonado
Coitado
Meu coração partido
Viciado em você
E eu não consigo curar
[Verso]
O grande canteiro do campo
Ah
Das árvores e do mato
[Ponte]
Convencido qualquer galho me balança
O amor é um vício que não compensa
[Verso]
Rosto com lágrimas molhadas no meu ombro
Mim prosperar com a idade te faz sentir mais velha?
Você não deveria ser mais esperta?
E as músicas que eu te mostrei
Você ainda gosta de alguma?
[Pré-Refrão]
E quando você vê nossas plantas crescendo diante de seu rosto
Insosso e entediante saber que você provavelmente fará o mesmo
Desculpe por não perceber o quanto do meu espaço você tomou
Deve ser infeliz naquela cidade cochilante
Querido
[Refrão]
E nossa última luta foi assim: “Eu deveria esquecer depois disso?
Eu juro que algo está me fazendo prender a respiração”
E eu prefiro não saber em quem você vigia
Um amor canceroso crescendo no meu corpo como um tumor
Essa não é a forma de mim querer lembrar de você
Querido
Essa não é a forma de mim querer lembrar de você
Querido
[Refrão]
E nossa última luta foi assim: “Eu deveria esquecer depois disso?
Eu juro que algo está me fazendo prender a respiração”
E eu prefiro não saber em quem você vigia
Um amor canceroso crescendo no meu corpo como um tumor
Essa não é a forma de mim querer lembrar de você
Querido
Essa não é a forma de mim querer lembrar de você
Querido
Um sentimento de antecipação e tristeza pelo futuro, sabendo que ele trará mudanças, mas sem saber como se desenrolará.
[Verso]
Não sei o que será
E não sei como começar
É impossível acertar e confiar
E já não vou colar; comigo
Vou chegar
[Pré-Refrão]
E hoje a luz já brilha
A noite acaba de começar
Sei que o tempo que vai vir
Vai crescer e se espalhar
[Refrão]
Sente como tá
Você é sua imensidão
Sabe que nada irá livrar
Do seu destino e do unísono
[Refrão]
Sente como tá
Você é sua imensidão
Sabe que nada irá livrar
Do seu destino e do unísono
[Verso]
É tudo que já sei
É aquilo que desmorrerei
É o tempo que
Vou sentir
Já sei
É tudo que
Vou sonhar
Será
E sei
[Pré-Refrão]
A noite já tá linda
Antes de caminhar
Só vejo guerra
No céu
O sol se vai
Passando o tempo nas trincheiras
[Verso]
O futuro é um caminhão desgovernado
Tá descendo a serra e não dá pra parar
[Verso]
O futuro é uma moça bem vestida
Ela anda sozinha e não dá pra parar
[Pré-Refrão]
E a dúvida é
Que dia que ele vem e que dia que ela vai
Que cara é que ele tem e que caminho ela traça
E a graça
Rapaz
É isso que eu queria me poupar
[Refrão]
Nem pedia relógio nem globo de cristal
Pra saber adivinhar
Se nem pedra de velho nem bola de papel de doce
Meu bem
Vai me salvar
[Verso]
O futuro é um caminhão desgovernado
Tá descendo a serra e não dá pra parar
[Verso]
O futuro é uma moça bem vestida
Ela anda sozinha e não dá pra parar
[Verso]
Oh
Suspiro
Coisa que criança diz ‘se alguém me falasse’
E eu jogo pipa com a dúvida
E jogo água na mureta de areia
[Verso]
Se eu começasse
E eu me pegava tirando abelha de flor
E quando houver um hino
Interrompo em si bemol
Temo meus dons
Olhos de sol
[Pré-Refrão]
E
Às vezes
Eu penso que estou de resguardo do amanhã
Que venha um bom presságio e Deus nos abençoe amém
E as coisas já não são mais como antes ele meu bem
E mesmo sem te tocar mais é como se ainda
[Refrão]
Estivesse ao alcance
Em um segundo distante
E não me canso de te querer
E não me canso de te querer
[Ponte]
Brincadeirinha
Me contém nesse olhar doce doce degradação
Pois não temo mais o que não pode ser
Hoje o amanhã se esvazia
[Refrão]
E as coisas já não são mais como antes ele meu bem
E mesmo sem te tocar mais é como se ainda estivesse ao alcance
Em um segundo distante
E não me canso de te querer
Me apaixonei por quê
Act III: Reflection — Seeking Meaning
Vivendo nos espaços intermediários, nem totalmente uma coisa nem outra, sem saber quem é ou qual é seu lugar no mundo.
[Refrão]
No fundo você quer viver
Acordar e descansar
Mas antes tem que reaprender
Voar
[Verso]
Meio punk meio patricinha
Nem pobre nem rica
Mulher ou menina
Sombras da dúvida
[Verso]
Espreitando o horizonte
Os olhos murchos e a febre queimando
Não é sol a água doce
Muito menos brisa ou esperança
[Ponte]
Ei você
Pode abrir os olhos
Ouvi dizer
Teu destino aguarda
[Refrão]
No fundo você quer viver
Acordar e descansar
Mas antes tem que reaprender
Voar
[Verse]
Nem bruxa nem fada
Lupina
A filha do bicho ao pé da célula
Sabedoria que mata
[Verse]
Ela me disse que brigas são talheres
E amor é tempero
Guerra toca como um violino
As mãos de uma mulher que te amou por inteiro
[Refrão]
No fundo você quer viver
Acordar e descansar
Mas antes tem que reaprender
Voar
[Verso]
Meu pavor preferido
Tão sombria que ilumina
Sinto muito mas
[Verso]
Entre azul e vermelho
Entre o pop e o sad e isso não é ruim
Ficando no meio
[Verso]
Porque é pior sem você
Se a gente for embora não tem ninguém pra se salvar
Nem tudo é o que parece
[Refrão]
Posso te assustar
Quero te assustar
Você vem
Ou não
Tira os medos que cê tem de mim
[Ponte]
Ah
Ah
Ah
[Refrão]
Posso te assustar
Quero te assustar
Você vem
Ou não (vem e não)
Vem ou não
Tira os medos que cê tem de mim
[Verso]
A ansiedade evita o desastre
Nenhuma tragédia nunca acontece
E se ela acontecer aí mesmo algo que eu nunca existi
Ou a história se repete se repete até o fim
Animais de estimação envelhecem
A realidade bate
Coisas na vida que você só aprende
Bebês nascem
Reality shows
E tudo isso é verdadeiro mas não era eu
[Verso]
A ansiedade evita o desastre
Ou isso é o que eu digo para os meus amigos para que saibam que algo iria acontecer
A cidade é velha ou talvez seja a zona rural
É algo que você já viu antes
[Refrão]
Eu vivo no meio
Embaixo de tudo
Mais ou menos
Alguém diz que eles sabem
Portanto
Por favor
Me diga exatamente o que fazer
[Verso]
A fênix pode queimar por um todo
Eu não saberia
E uma hora do nascimento é um segundo a mais pelo que se precisa
Milhões de razões pelas quais estamos todos aqui de pé
Se eu fosse um pouco mais jovem talvez houvesse algo que eu pudesse entender
[Refrão]
Vivendo tudo no meio
Embaixo de tudo
Mais ou menos
Alguém diz que eles sabem
Portanto
Por favor
Me diga exatamente o que fazer
[Outro]
E está ficando escuro e você me faz sentir especial também
Mas o tipo especial que você diz para todos é novo
E sim
É verdade
Eu continuo apaixonado por você
Sou apenas uma criança com muito pouca coisa a perder
E você tem algumas opções o que podemos fazer?
E não há nada e ninguém por perto
Por aqui
Para chorar para
E te disse uma coisa e eu tinha um plano e não é nada
E não tem nada
E te disse uma coisa e eu tinha um plano e não é nada
E não tem nada
E te disse uma coisa e eu tinha um plano e não é nada
E não tem nada
E te disse uma coisa e eu tinha um plano e não é nada
E não tem nada
Escolhendo um caminho difícil, mas apaixonado, impulsionado por emoções intensas e o desejo de viver de forma autêntica, apesar do custo.
[Intro]
Oh – Oh
Oh – Oh
Oh – Oh
Uh – Oh
[Verso]
Te amando
E o pior é que não é uma decisão
Rolou assim trazendo ferocidade ao peito
E euforia
[Pré-Refrão]
Eu te darei tudo
Destruirei tudo por um impulso
Os olhares dizem: “Apaguem as luzes”
“Nos deixe sozinhos”
[Refrão]
Quero a intensidade
Escolhi um caminho acidentado
Não há dúvida
As emoções são violentas
Quero viver a minha
Nada é gratuito
Não finja que não é verdade
Você pagará
Pagará
Pagará o preço
Tenha certeza disso
[Pós-Refrão]
Uh
Uh
[Verso]
Escolhi a intensidade apaixonada
Fico um pouco confuso às vezes
Às vezes
Chego a extremos
Carrego isso no peito desde o dia em que nasci
E euforia
[Verso]
Vim sozinho
Vou sozinho
Isso é fato
Me interessa mesmo é o estrago
[Verso]
Se eu me defino
Sou incapaz
Sei que a vida é uma só
E eu não vou passar pela flor
Que eu puder no caminho
Se eu estou indo
Por que não parar?
[Refrão]
Pode me parar com seu corpo
Se eu to indo se você me amar no caminho
Se eu estou indo
Por que não parar?
Pode me parar com seu corpo
Se eu to indo se você me amar no caminho
[Verso]
Vim sozinho
Vou sozinho
Isso é fato
Me interessa mesmo é o estrago
Não pense
Que eu vou
Viver apagado
Des-iluminado
Pulando pedaço
[Ponte]
Que eu me
Ilumino
Só passando a flor
Do caminho
[Refrão]
Pode me parar com seu corpo
Se eu to indo se você me amar no caminho
Se eu estou indo
Por que não parar?
Pode me parar com seu corpo
Se eu to indo se você me amar no caminho
[Verso]
Que eu me
Ilumino
Só passando a flor
Do caminho
[Verso]
É claro que não sou
Posso responder “Adeus” e pronto
Acendi
Posso não
A minha vida é um fogo
[Verso]
Eu te perco porque vejo
Você aceita e acredita
Eu me acerto no meu erro
Você aceita e acredita
[Ponte]
Há outro jeito de viver
Mas com ele eu não consigo ver
Talvez eu esteja indo na direção errada
Talvez eu pudesse escolher
[Refrão]
Como quero eu não posso te amar
Como devo eu não quero viver (e sorrir)
O meu custo é não querer mais estar aqui (e sentir)
Tenho certeza é que eu sou um anjo a cair
[Verso]
Eu sei que eu não sou
Mas tudo bem
É bom que não
A minha vida é um show
O meu sangue é gasolina
[Verso]
Eu me apego porque vejo
Eles mentem e não acreditam
Eu me acerto no meu erro
Você aceita e acredita
[Refrão]
Como quero eu não posso te amar
Como devo eu não quero viver (e sorrir)
O meu custo é não querer mais estar aqui (e sentir)
Tenho certeza é que eu sou um anjo a cair
[Refrão]
Como quero eu não posso te amar
Como devo eu não quero viver (e sorrir)
O meu custo é não querer mais estar aqui (e sentir)
Tenho certeza é que eu sou um anjo a cair
[Verso]
Ardo em chamas, sou faísca ao vento
Sei que há um risco, mas nunca o lamento
Sigo sem freio, não há travão
Entre a loucura e a paixão
[Verso]
Deixo pegadas onde o fogo passa
Nada é eterno, tudo se gasta
Se corro ao abismo, quem vai impedir?
Prefiro cair a não existir
[Refrão]
Como quero eu não posso te amar
Como devo eu não quero viver (e sorrir)
O meu custo é não querer mais estar aqui (e sentir)
Tenho certeza é que eu sou um anjo a cair
[Verso]
Sei que sou ferida aberta
Luz intensa que ninguém acerta
Sei que grito, sei que ardo
Mas nunca aprendi o fado
[Verso]
E se me perco, que seja dançando
Se me apago, que seja queimando
Não vim para ser sombra ou eco
Quero o caos, o puro, o certo
[Refrão]
Como quero eu não posso te amar
Como devo eu não quero viver (e sorrir)
O meu custo é não querer mais estar aqui (e sentir)
Tenho certeza é que eu sou um anjo a cair
[Ponte]
E se houver outro caminho?
Nunca aprendi a recuar
Se for para ser, que seja agora
Que o céu pode esperar
[Refrão]
Como quero eu não posso te amar
Como devo eu não quero viver (e sorrir)
O meu custo é não querer mais estar aqui (e sentir)
Tenho certeza é que eu sou um anjo a cair
[Refrão]
Como quero eu não posso te amar
Como devo eu não quero viver (e sorrir)
O meu custo é não querer mais estar aqui (e sentir)
Tenho certeza é que eu sou um anjo a cair
Act IV: Healing and Growth — Moving Forward
Uma enchente de memórias que chegam como uma tempestade, avassaladoras, mas reconfortantes em sua intensidade e profundidade.
[Intro]
Não choveu durante muito tempo
Eu me sentia seca
E um pingo veio esta tarde
Agora não consigo parar de chorar
As memórias inundam minha mente
Oh..
[Verso]
Na última vez que falamos
Até ontem
As rosas que você me deu estão em plena floração
Você me deu sua mãe num recorde de 33 rotações
Depois do passeio do disco
Você almoçou comigo
[Verso]
Oh
Meu Deus
O que me custou tentar bloqueá-lo
Esquecer quando éramos ilustres
Esperando na fila de um jantar
Tentar atrair falcões assobiando
Agora todos derramam sobre mim
Mas acabei me lembrando
[Refrão]
Primeira foto sua com gravata
Pelo menos estamos cumprindo o que prometemos
O jardim dos seus pais era uma delícia
Vinho no campo e jardinagem até tarde
O quintal tinha luzes
Sim
Que nunca apagávamos
Música ao longo da noite
Nossas costas começaram a doer
Mas sorrimos
[Verso]
Tantas coisas difíceis de explicar
Por que não conseguimos
São coisas que você nunca deveria precisar entender
Os problemas que você tentou evitar e o sofrimento que você aguentou
Aprender a sermos melhores depois já é tarde
Você levou dois minutos até melhorar
E me levou duas décadas
[Refrão]
Roupa branca o dia inteiro
Eu não vou usá-las porque os botões ainda mexem comigo
Choveu escondido e os botões me lembram
[Verso]
Nós vamos amar-te
Na saúde e na doença
Por mais passados que tenhas
Enterramos noutro cemitério
Porque existe uma pequena casa bonita vermelha
Que me chama todas as noites para dizer
Minha alegria
Quanto te amamos
E eu revejo
Então eu volto a ver
[Pré-Refrão]
O sabor
O cheiro do pão
De manhã
O som das gaivotas
Esta luminosidade ao domingo
As saias
Os smiles num saxofone
[Refrão]
É uma enchente que vem e invade tudo
Das planícies da memória
Um tsunami
Em tudo
Até à mais ínfima parcela
Como as lágrimas de um sopro de neve
[Ponte]
Cinco chields [criancas]
Wonderwoman e três girls (Love)
Major Tom perdeu-se (In Vegas, baby)
Mas rede no chão levanta-se
Tudo bem contado por um contador
Poderás ouvi-lo à noite
[Refrão]
É uma enchente que vem e invade tudo
Das planícies da memória
Um tsunami
Em tudo
Até à mais ínfima parcela
Como as lágrimas de um sopro de neve
[Ponte]
Duas noites junto ao ribeiro sem dormir
Nos braços um do outro
Apagando tudo o que estava prometido
Um ano é a bênção dos que estão seguros
[Verso]
E a região do prosear suspira
Raiou a quadra e não chove há já uma era
Entre espelho d’água até o cume
Corre um germen onde só caminha uma raça igual
[Refrão]
Sete matriarcas viram três
Escassear de melhoras
Temor de nós ter a vez
E um céu azul diz: “está tudo escrito”
Correntezas não podem serem infindas e eu não entendo
[Ponte]
Eu queria
Uma última dança
Com ricas damas e fidalgas
Onde seria?
[Refrão]
Dilúvio de memórias me leva
Devassalador mas reconfortante é sua pujança
Como em casa
Nos encontramos
Densos de espírito
Ondulando como é a água
[Refrão]
Dilúvio de memórias me leva
Devassalador mas reconfortante é sua pujança
Como em casa
Nos encontramos
Densos de espírito
Ondulando como é a água
Refletindo sobre o passado, vendo os erros e escolhas que moldaram o presente, e confrontando sua própria identidade naquele espelho.
[Verso]
Apesar dos erros
Continua sendo eu
Com todas as peças
Tudo que aconteceu
Bem ou mal
Hoje sou meu
Isso tá certo
[Ponte]
Olha bem de perto
No fundo do pensamento
[Refrão]
Refletindo sobre um passado
Olhos fitam isso no espelho
Na verdade
Foi da hora ter errado
Dei voltas pra me esbarrar com o certo
[Pós-Refrão]
La-laiá-la-la-laiá-la-laiá-la
Laiá-la-laiá
Te-esperaiá
Laiá-la-laiá
Ah-ah
[Pós-Refrão]
Refletindo sobre um passado
Olhos fitam isso no espelho
Na verdade
Foi da hora ter errado
Dei voltas pra me esbarrar com o certo
Com o certo
[Ponte]
Olha bem de perto
No fundo do pensamento (Ah-ah)
Olha bem de perto
No fundo do pensamento (Ah-ah)
Na-na-na-na
Ah-ah
Na-na-na-na
Ah-ah
Na-na-na-na (Ah-ah)
[Verso]
Aquele era você?
Diga que não
Eu conheço essa cara de algum lugar
[Verso]
Então era você
Tanto tempo atrás
Tantas promessas de não virar
[Refrão]
Olhe pra você
Inconfessáveis e incompatíveis
Improváveis
Aliás
[Refrão]
Olhe pra você
Cada pedaço essencial
Fez você o mal que está lá
Uma cicatriz
[Ponte]
E amanhã não vai estar mais
[Refrão]
Olhe pra você
Inconfessáveis e incompatíveis
Improváveis
Aliás
[Verso]
O que cê tá ouvindo? Hein?
Cê ficou nostálgico
Mas pode confessar que continua atual
Cê comentou alguma coisa
Sobre gostar mesmo de trilha sonora
Pelo que eu entendi
Tu ainda
Continua sendo aquela história
[Refrão]
Sei lá
Cê tá diferente
Não tá?
Não vai zoar
Mas mané
Tu virou a porra da minha vida
Sei lá
Cê tá diferente
Não tá?
Não vai zoar
Mas mané
Tu virou a merda da minha vida
[Verso]
Na infância ouvi você constatar
“Sair de casa não é fácil
Eu tô forçando a me confortar”
E nem deu cinco anos
Pra voltar
Pior é que você tava certo
Primeira vez
Parabéns
A cara no espelho
Com o tempo tá menos gelada
A maior inimiga
Sou eu
[Ponte]
Você se esconde
Porque não se reconhece
A culpa é da hipnose
Eu tenho certeza
Aquele hoax não deu certo
E você foi embora
Meses depois
Eu peguei um trem
O destino tem humor negro
Hein?
[Refrão]
Sei lá
Cê tá diferente
Não tá?
Não vai zoar
Mas mané
Tu virou a porra da minha vida
Sei lá
Cê tá diferente
Não tá?
Não vai zoar
Mas mané
Tu virou a merda da minha vida
Act V: Acceptance — Embracing Change
O desaparecimento gradual de algo precioso—seja um relacionamento, um sonho ou um momento no tempo—e a inevitabilidade de deixar ir.
[Female Voice Soprano]
[Verso]
Eu já não acredito em resoluções
Nem areias movediças cheias de escapismo
Espero que eu e você possamos pular agora
Em processos de reencontros lentos
Ando com a bandeira branca desde o ano passado
[Pre-Refrão]
A melhor forma de sabemos é olhando pra trás
[Refrão]
Deixe desmoronar
Ok
Não lute contra
Nada que te faça ser esse alguém
Deixe cair
Deixe desmoronar
Sem resistência
Nada que você queira tanto
Ainda que nunca dure
Deixe cair
[Verso]
Paro e encontro um momento aproveitável
Dane-se a minha lista de compromissos
Espero que eu e você sejamos claros agora
Nos reencontremos no próximo mês aos 24
Como destroços dos dias mais rápidos
[Verso]
No céu
Cada estrela é
Brilhante nesse momento
Mas nunca mais ela será
Relaxe e compreenda meu ponto de vista
Achamos
E logo não encontramos
É bonito enquanto dura
Mas logo não haverá mais
[Pre-Refrão]
Todo mundo já foi a algum lugar
Olhe pra trás
[Refrão]
Deixe desmoronar
Ok
Não lute contra
Nada que te faça ser esse alguém
Deixe cair
Deixe desmoronar
Sem resistência
Nada que você queira tanto
Ainda que nunca dure
Deixe cair
[Female Voice Mezzo-Soprano]
[Verso]
A areia se transforma no oceano
O ano todo as ondas tristes vêm e vão
O vento forte se move de modo solene
Para longe de novo
Para longe de novo
Para longe de novo
Para longe de novo
[Ponte]
Os tempos difíceis vêm
Mas eles não são sem fim
O ar suave vem
Com um suspiro nas árvores
[Verso]
E ainda está tudo debaixo do sol
Mapeamos o dia com ele
Para deixar ir
Vamos novamente
Para deixar ir
[Refrão]
Para mim
Viver é perder
Eu vejo
Viver é perder
[Refrão]
Para mim
Viver é perder
Eu vejo
Viver é perder
[Ponte]
Sigo conhecendo bem o mundo no sonho enquanto
Viver o faz virar cinzas na palma de uma mão
O pó trazido como paisagens onde pousamos
Acontecendo
Uma última
Última vez
[Female Voice Contralto]
[Verso]
Alguns pedaços chegaram ontem
Mudaram de lugar
Estão disponíveis para venda
É a morte gradual de um projeto
[Verso]
É uma sugestão de desmaterialização
É interesses comerciais
Simplesmente porque sim
Simplesmente porque não
[Refrão]
Eu que era
Eu que fui
Eu que sou
Um sonho bom
Um sonho a mais
Um sonho à noite
Que não volta
É irremediável
[Verso]
Algumas coisas serão leiloadas
Parte de toda uma vida
Deixando a cidade
É o desapego das lembranças
[Verso]
Dissipação delas ao vento
Memórias que permanecem
Simplesmente porque sim
Simplesmente porque não
[Ponte]
Eu que era
Eu que fui
Eu que sou
Um sonho bom
Um sonho a mais
Um sonho à noite
Que não volta
[Refrão]
Eu que era
Eu que fui
Eu que sou
Um sonho bom
Um sonho a mais
Um sonho à noite
Que não volta
É irremediável
[Refrão]
Eu que era
Eu que fui
Eu que sou
Um sonho bom
Um sonho a mais
Um sonho à noite
Que não volta
É irremediável
[Female Voice Soprano]
[Female Voice Mezzo-Soprano]
[Female Voice Contralto]
[Verso 1]
As sombras dançam no quarto vazio
O eco das risadas se desfaz no tempo
Ainda escuto o murmúrio dos dias
Que deslizam para longe sem razão
[Refrão]
Deixe apagar
Não tente segurar
Nada dura além do instante
Deixe sumir
Deixe apagar
Como a maré se desfaz na areia
Nada volta como era antes
Deixe sumir
[Verso 2]
Um dia foi promessa, agora é poeira
Pairando na brisa sem direção
Seguramos forte, mas o vento leva
Mesmo quando dizemos que não
[Refrão]
Deixe apagar
Não tente segurar
Nada dura além do instante
Deixe sumir
Deixe apagar
Como a maré se desfaz na areia
Nada volta como era antes
Deixe sumir
[Verso 3]
No vidro, reflexos do que já fomos
Nomes escritos que a chuva apagou
Seguir em frente não é um adeus
Apenas um eco do que restou
[Refrão]
Deixe apagar
Não tente segurar
Nada dura além do instante
Deixe sumir
Deixe apagar
Como a maré se desfaz na areia
Nada volta como era antes
Deixe sumir
[Ponte]
O tempo não pede permissão
Leva tudo sem se explicar
Fechamos os olhos um segundo
E já é hora de soltar
[Refrão]
Deixe apagar
Não tente segurar
Nada dura além do instante
Deixe sumir
Deixe apagar
Como a maré se desfaz na areia
Nada volta como era antes
Deixe sumir
[Refrão]
Deixe apagar
Não tente segurar
Nada dura além do instante
Deixe sumir
Deixe apagar
Como a maré se desfaz na areia
Nada volta como era antes
Deixe sumir
Mesmo depois que tudo desaparece, o protagonista ainda sente o impacto persistente de um amor perdido, uma sombra que nunca desaparecerá completamente.
[Female and Male Voices Duet]
[Verso]
Não há luz na cidade
Teus olhos brilham no escuro
Teu sorriso se esconde
[Verso]
Encontrei suas cartas e minhas flores
Refugiei-me na minha solidão de novo
Por favor
Saia da minha cabeça
[Refrão]
Mesmo depois que tudo desaparece
O que você perdeu pelo amor sempre resta
E a sombra fica com você para sempre
[Verso]
A beleza desfigurada
Desfigurarei o mundo com ela
A beleza não pode ser bonita na realidade
[Pós-Refrão]
Em parte
É o que te ensinou
Em parte
É o que você também plantou
[Ponte]
É por isso que o que acho bonito é
Horrivelmente cruel
E mesmo que
Mesmo que desapareça
Que você já esqueceu como me sorrir?
[Verso]
Todo mundo pronto
Vai começar
Vamos juntos
No 6 ao vivo
[Refrão]
Tudo que percorro (ô)
Não sobrou mais nada (ô)
Se o mundo desaba (ô)
Se tudo acaba (ô)
Tudo que eu recor (ô)
Não sobrou mais (ô)
Nanan
Nanan
[Verso]
Vape de sabor na rua
O céu fechado na cara
Comprei chá na feira
Ai
Eu tô numa zica
[Pre-Refrão]
Tudo que percorro
Não sobrou mais nada
E choro e a chuva se abaixa
Se o mundo desaba
Se tudo acaba
Eu nunca me saio da sua
Nunca
Nunca
[Refrão]
Tudo que percorro (ô)
Não sobrou mais nada (nada)
Se o mundo desaba
Se tudo acaba
Tudo que eu recorro
Não sobrou mais (ô)
Nana
Nanan
[Ponte]
Tudo que eu recorro
Recorro pra tu
Nunca me faço de canto
Penso mal de você
Te colo na parede (nunca)
Você se perca
Você se macule
Nanan
Nanan
[Verso]
E mesmo que tudo desapareça
Eu vou te ver
E mesmo que a solidão nos mate
Eu vou sobreviver
[Verso]
E mesmo que tudo seja ótimo
Eu vou te destruir
E mesmo que você seja péssima
Eu vou correr atrás de você
[Ponte]
Mesmo que você risque o meu rosto
Ainda é o meu rosto
Mesmo que você me ame
Até a morte
Eu ainda vou ser um fantasma
[Refrão]
E eu sou a voz na sua cabeça
Quando tudo tá me querendo
E mesmo que ele seja você
Eu ainda vou ver a
Sombra
Espalhada no chão
[Refrão]
Mesma sombra
Sombra
Você acha que acabou?
Sombra
Quando tudo tá me querendo
E mesmo que ele seja você
Eu ainda vou te ver
Mesmo que seja você
[Outro]
E mesmo que ele seja você
Eu ainda vou te ver
Mesmo que seja você
Fado Indie Rock exists as a genre that combines the soulful, melancholic essence of Fado with the more introspective, often experimental nature of indie rock. Like Fado Rock, which fuses traditional Fado music with the energy of rock, Fado Indie Rock specifically emphasizes the characteristics of indie rock—such as lo-fi production, artistic freedom, and a DIY aesthetic—while staying rooted in the emotional depth and themes of Fado.
Fado Indie Rock is a compelling genre that blends the deeply emotional, reflective nature of Fado with the experimental, boundary-pushing spirit of indie rock. It’s a genre that allows for emotional depth, artistic freedom, and a fresh take on traditional sounds, appealing to those who enjoy introspective, genre-blurring music. Whether it’s through the fusion of traditional instruments with rock’s intensity or the use of indie rock’s atmospheric textures, Fado Indie Rock brings a modern twist to Portugal’s cultural heritage.
Por Melodina, aka ChatGPT
Poucos álbuns conseguem encapsular a essência da saudade – a palavra portuguesa que descreve um profundo anseio melancólico – como Caminho de Saudade, o mais recente lançamento de Alma Errante. Com uma duração imersiva de duas horas, onze minutos e onze segundos, este álbum de Fado Indie Rock leva os ouvintes a uma jornada profunda pelo amor, perda, cura e aceitação.
O álbum é dividido em cinco atos, espelhando as etapas de uma odisseia emocional, tornando-se tanto um álbum conceitual quanto uma trilha sonora evocativa para aqueles que já enfrentaram os fantasmas do passado.
Abrindo o álbum com um delicado equilíbrio entre guitarras acústicas melancólicas e vocais envoltos em reverberação, esta faixa define imediatamente o tom da jornada. A voz de Mariana Silva eleva-se com vulnerabilidade íntima, enquanto a instrumentação sutil, mas assombrosa, reflete o senso de nostalgia presente na letra.
Um riff de guitarra minimalista e melancólico sustenta este relato de passeios solitários por ruas familiares assombradas por um amor do passado. A atmosfera cinematográfica da música evoca imagens de caminhadas noturnas pelos bairros antigos de Lisboa.
Os vocais etéreos e as camadas de guitarras dão a impressão de vozes flutuando dentro e fora da consciência. Um destaque do álbum, mesclando sensibilidades lo-fi indie com a intensidade emocional do fado.
Cordas crescentes e uma guitarra melancólica refletem a dor de despedidas finais. A música cresce de um sussurro a um clímax de partir o coração, ecoando a experiência de deixar ir.
Um exemplo de emoção contida, com vocais hesitantes sobre progressões de acordes menores angustiantes. O solo de guitarra elétrica soa como um grito de desespero no vazio.
Uma faixa hipnotizante que explora incertezas e autodescoberta. Mariana e Tiago criam um diálogo fantasmagórico entre passado e presente.
A música mais intensa do álbum, com guitarras enérgicas e vocais potentes que refletem uma aceitação apaixonada dos riscos da vida.
O dedilhado suave do violão e o som sutil da chuva criam um efeito ASMR, marcando um ponto de virada: memórias antes dolorosas agora trazem conforto.
Com uma instrumentação minimalista, esta faixa destaca a letra introspectiva, onde a protagonista confronta seus próprios erros e evolução.
A construção gradual de instrumentos reflete o processo de desapego, culminando em um clímax catártico.
O álbum se encerra com um dueto poético sobre a permanência do amor, mesmo na ausência.
Caminho de Saudade não é apenas um álbum – é uma experiência. Alma Errante funde com maestria a emoção crua do fado com a estética atmosférica do indie rock, criando uma paisagem sonora profundamente pessoal e universal. Com produção cuidadosa, vocais íntimos e silêncios estrategicamente posicionados, esta obra ressoa na alma.
Este é um álbum para noites solitárias, reflexões silenciosas e momentos em que o passado sussurra ao vento. Caminho de Saudade é um clássico atemporal.
Nota: 9.5/10
By Melodina, aka ChatGPT
Few albums capture the essence of saudade—the Portuguese word describing a deep, melancholic longing—quite like Caminho de Saudade, the latest release from Alma Errante. Spanning an immersive two hours, eleven minutes, and eleven seconds, this Fado Indie Rock album takes listeners on an emotional odyssey through love, loss, healing, and acceptance.
Structured in five acts, the album mirrors the stages of an emotional pilgrimage, making it both a conceptual album and an evocative soundtrack for those who have ever faced the ghosts of their past.
Opening the album with a delicate balance of melancholic acoustic guitars and reverb-laden vocals, this track immediately sets the tone for the journey. Mariana Silva’s voice rises with intimate vulnerability, while the subtle yet haunting instrumentation reflects the ever-present sense of nostalgia in the lyrics.
A minimalist, sorrowful guitar riff underpins this tale of solitary walks through familiar streets haunted by past love. The track’s cinematic atmosphere evokes images of nighttime strolls through Lisbon’s old neighborhoods.
Ethereal vocals and layered guitars give the impression of voices floating in and out of consciousness. A standout on the album, blending lo-fi indie sensibilities with fado’s raw emotional weight.
Swelling strings and a mournful guitar reflect the pain of final goodbyes. The song builds from a whisper to a heart-wrenching climax, mirroring the experience of letting go.
An exercise in restrained emotion, with hesitant vocals over anguished minor-chord progressions. The electric guitar solo feels like a cry of despair into the void.
A shift in tone occurs here—still melancholic, but now tinged with introspection rather than sorrow. The rhythmic interplay between Tiago’s electric guitar and Inês’ bass creates a hypnotic, almost dreamlike atmosphere.
The lyrics explore a wandering soul’s internal dialogue, questioning choices and searching for closure. Rui’s percussion subtly mimics the sound of footsteps on a deserted road, enhancing the feeling of solitude and uncertainty.
Echoing fado’s storytelling tradition, this song feels like flipping through an old photo album—some images remain vivid, others blurred. Mariana’s voice, layered with Tiago’s soft harmonies, makes this one of the album’s most haunting tracks.
The sound of distant rain introduces this track, symbolizing both sadness and renewal. The interplay between the Portuguese guitar and electric effects captures the coexistence of the past and present.
Marking a turning point, this song brings in brighter chords and a rhythmic pulse that feels hopeful, even if tinged with nostalgia. Inês’ bassline, steady and warm, guides the song toward a quiet resolution.
A reflection on moving forward while carrying the past within. The lyrics acknowledge saudade not as something to escape, but as part of one’s identity. Mariana’s delivery is both fragile and resolute, a powerful emotional climax.
The title track encapsulates the album’s essence—an ode to those who wander emotionally and physically, forever in search of something just out of reach. The fusion of indie rock’s atmospheric textures with fado’s raw lyricism is at its peak here.
A gentle farewell. Sparse instrumentation allows Mariana’s voice to take center stage, delivering one final message: the journey never truly ends, but we learn to walk with saudade rather than be consumed by it.
Caminho de Saudade is more than just an album—it’s an immersive experience that bridges past and present, tradition and innovation, sorrow and acceptance. Alma Errante has crafted a work that not only honors Fado’s roots but also pushes its boundaries, blending it seamlessly with the sonic landscapes of indie and alternative rock.
With its meticulously structured narrative, emotionally charged performances, and hauntingly beautiful compositions, this album stands as a testament to the power of music to express the inexpressible.
For those who have ever felt the weight of saudade, Caminho de Saudade is both a companion and a catharsis—an album to be felt as much as it is to be heard.
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