Entre a Cama e a Concertina: A Música Pimba e o Espírito Festivo Português (IA)
This album title plays with the idea of traditional Pimba music (often featuring the concertina) and the cheeky, risqué themes of love, seduction, and mischief. It suggests both the lively dance of village festivals and the playful, suggestive undertones of the lyrics.
“A música pimba é a expressão máxima do subdesenvolvimento cultural português, da homofobia e do racismo.”
— João Peste, músico da banda Pop Dell’Arte.
Portugal has a rich and diverse musical heritage, spanning fado’s melancholic melodies, traditional folk sounds, and contemporary pop music. But among its most unique and colorful genres is Pimba music, a style that embodies humor, double entendres, and the everyday joys and struggles of Portuguese life. Often dismissed as kitsch or lowbrow, Pimba is nonetheless a beloved and enduring genre that resonates with a wide audience.
The term “Pimba” was popularized in the 1990s by Emanuel, a Portuguese singer whose song Pimba Pimba helped define the genre. However, the roots of Pimba go back much further, drawing influence from Portuguese folk traditions, popular marchas (parade music), and even elements of fado and accordion-based rural dance music.
Pimba became synonymous with catchy, upbeat melodies and lyrics filled with innuendo, humor, and simple yet relatable themes. While critics have often dismissed the genre as unsophisticated, its infectious rhythms and playful storytelling have made it a staple at summer festivals, weddings, and village celebrations.
Pimba is characterized by:
Several artists have defined and shaped the Pimba genre:
Despite its popularity, Pimba has often been ridiculed as simplistic or even vulgar. Critics argue that its reliance on sexual innuendos and exaggerated storytelling lacks artistic depth. However, its defenders point out that Pimba is a form of escapism, a way for people to celebrate life with humor and joy.
In recent years, Pimba has seen a resurgence, with younger artists blending traditional elements with electronic beats and modern pop influences. This has helped bring the genre to new audiences, ensuring its place in Portugal’s musical landscape.
Pimba music is an integral part of Portuguese culture, reflecting the humor, resilience, and joie de vivre of its people. Whether embraced as a guilty pleasure or a heartfelt tradition, Pimba continues to bring people together in dance, laughter, and song. For anyone looking to experience Portugal’s more lighthearted and festive side, there’s nothing quite like the infectious charm of a good Pimba tune.
Here are a few humorous and risqué themes commonly found in Pimba music:
– Uma canção animada sobre frutas com duplo sentido, onde cada mordida esconde um segredo. Letras divertidas e maliciosas, mas sempre com um sorriso.
[Verso]
Eu encontrei Maria dançando
Enquanto ao microfone ela canta um bom som
Vejo-a a comer aquela banana
Enquanto ela nos vai mostrando
[Verso]
Sempre com aqueles seus olhos doces
Doces como um chocolate
E ela diz: “Vai embora
Querido
Porque cada fruta tem um segredo
Se escondesse tudo
Acabaria por morrer”
[Refrão]
Mas ela avisa: “É uma banana escorregadia”
E ela ri porque sabe como se está a comportar
Aquela banana escorregadia
Ela é a razão pela qual vim dançar
A banana da Maria
A banana da Maria
A banana da Maria
A banana da Maria
E ela sorri
[Verso]
Qual é o segredo para o teu brilho? (Banana da Maria)
É o segredo para o teu agente estar a ligar (Banana da Maria)
Tu e eu trocamos de roupa debaixo dos cobertores?(Banana da Maria)
Ela diz: “Come-me agora
Enquanto estou maduro”
[Verso]
O doce da tua boca
O prazer da tua virtude
Como o açúcar na tua lingua
Dá-me agora que és meu
[Refrão]
A banana da Maria
A banana da Maria
A banana da Maria
A banana da Maria
[Verso]
A garota tem uma coleção de frutas
Um para cada ocasião
Quando está calor tem uma melancia
Em época de frio a maçã da Maria
Mas quando estamos na praia
O que eu mais gosto
É da banana da Maria
Em seu biquini gema
Marie e eu comemos bananas
E eu te juro o seu é o melhor que já provei
[Refrão]
A única Maria tem um jeito Kamikaze
Quando a gata se levanta ela está pronta pra tudo
Ela diz que a vida é muito curta Temperatura tropical
Borracha durante todo o verão
E estou amando a vida
A única Maria tem um jeito Kamikaze
Quando a gata se levanta ela está pronta pra tudo
Ela diz que a vida é muito curta Temperatura tropical
Borracha durante todo o verão
[Verso]
Dizem que travessuras e delícias muitas frutas
O amor vai amadurecer para além dos piqueniques
Mesmo que a chuva de outono venha
Durante a primavera florescerá
Mas nada vai florescer como a banana da Maria
Acha que somos dois pares de idiotas
Não percebe como as frutas são deliciosas?
E eu te juro o deles é o melhor jamais provado
[Refrão]
A única Maria tem um jeito Kamikaze
Quando a gata se levanta ela está pronta pra tudo
Ela diz que a vida é muito curta Temperatura tropical
Borracha durante todo o verão
E estou amando a vida
A única Maria tem um jeito Kamikaze
Quando a gata se levanta ela está pronta pra tudo
Ela diz que a vida é muito curta Temperatura tropical
Borracha durante todo o verão
[Ponte]
Bananas para dois
Banana da Maria
Os jogadores morderam um dedo
Eles pensaram que era uma xícara
Deu três mordidas e estava pronto
Eles tinham cachorro em casa
Oh
E caras
Eu acho que os humanos são apenas um
Reflexo do ego dos humanos
E os olhos são as janelas
[Refrão]
A única Maria tem um jeito Kamikaze
Quando a gata se levanta ela está pronta pra tudo
Ela diz que a vida é muito curta Temperatura tropical
Borracha durante todo o verão
[Verso]
Plantei bananeira no meio do campo
Deu banana na capoeira
A banana vem de lá
[Verso]
Para buscar a banana no campo
Beba água na cabeceira
A banana de lá vem
[Refrão]
Ela trajada de roupa de couro
Bico de aço de biriba
Olha onde a banana não vai
[Ponte]
A banana de Maria
Todo mundo na calada quer provar
A banana de Maria
Todo mundo uma horinha vai provar
[Refrão]
A banana de Maria
Todo mundo na calada quer provar
A banana de Maria
Todo mundo uma horinha vai provar
[Verso]
Guarda costa
A banana do campo
Na ponta de uma espingarda
Iêiêiê
Lá de que pra lá vem
– Um enredo divertido de traição, com portas a ranger, passos apressados e um amante escondido em sítios inesperados. Letras cheias de tensão e risadas.
[Verso]
No silêncio da sala escura
Ouvi um ranger na porta
Passos apressados na rua
Suspeitei que algo importa
[Verso]
Ela entrou com um sorriso
E eu fingindo nada ver
Mas sabia bem o deslize
Algo estranho ia acontecer
[Refrão]
O amante debaixo da cama
Seu coração a mil pulsando
Ela fingindo que ama
Eu tento ficar só brincando
[Verso]
Achei uma meia perdida
Debaixo do sofá amarelo
Ela jura que é esquecida
Mas o segredo é tão singelo
[Ponte]
A campainha tocou forte
Ela correu tão desajeitada
O amante implorando sorte
Eu sorrindo pela pegada
[Verso]
No armário ouvi sussurros
Ela acalmando o desespero
Eu contava os segundos curtos
Rindo alto do seu exagero
[Verso]
O porteiro avisou ela tá voltando
Corri pra debaixo do colchão tremendo
Ela entrou pela sala e começou cantando
Com medo de ser pego fiquei só ouvindo
[Verso]
Os passos dela ecoavam pelo chão
O coração na boca era batida forte
Debaixo da cama sem nenhuma visão
Rezando pra de lá sair com sorte
[Refrão]
O amante debaixo da cama suando frio
Ouvindo portas rangerem em arrepio
Eu queria desaparecer feito um fio
A tensão mais forte que tiro de fuzil
[Verso]
Ela e ele conversando em voz alta
Eu respirando baixinho feito ratinho
Pensando se vou ser achado nessa malta
Rezava pra que ele fosse bem lentinho
[Verso]
O colchão virou trincheira de guerra
Mas não sei como vou escapar vivo
Ela sorri ele senta ela me enterra
Essa aventura tá virando um perigo
[Refrão]
O amante debaixo da cama suando frio
Ouvindo portas rangerem em arrepio
Eu queria desaparecer feito um fio
A tensão mais forte que tiro de fuzil
[Verso]
O chão rangendo sem parar
Porta fechada vou espiar
Passos rápidos pelo corredor
Coração batendo com furor
[Refrão]
Debaixo da cama ele está
Segurando o riso pra não entregar
Comédia de alta tensão
Traição em plena ação
[Verso]
Sapatos sob a cama vi
Um par de olhos ali escondi
Poeira dançando pelo ar
E ele suando sem parar
[Refrão]
Debaixo da cama ele está
Segurando o riso pra não entregar
Comédia de alta tensão
Traição em plena ação
[Ponte]
Tentei manter a compostura
Mas a situação tão dura
Meus nervos fraquejando agora
Será que ela vai embora?
[Verso]
O silêncio reina no quarto
Escuto um suspiro alto
Será que ela descobriu?
Ou foi só minha mente que me traiu?
– Uma noite de festa, copos a mais, e um final inesperado. Letras engraçadas sobre tentar lembrar o que aconteceu na noite anterior.
[Verso]
Ontem fui pra um arraial
Comi demais e bebi igual
Dancei a noite com uma mulher
[Pré-Refrão]
Sei que ela era bonita
E depois tirei uma sonequinha
Porque a minha idade não some
Infelizmente
[Refrão]
Hum
Lembre-se que entrei na igreja
E jurei que era a galera
Mas acho que me casei de novo
Hum
Ajude a encontrar minha aliança
De novo
De novo
De novo
[Ponte]
Esqueci o que aconteceu antes
Lembre-se que bebi de mais
Hum
A noite estava acabando
Lembre-se do padre me abençoando
Acho que me casei de novo
[Refrão]
Hum
Lembre-se que entrei na igreja
E jurei que era a galera
Mas acho que me casei de novo
Hum
Ajude a encontrar minha aliança
De novo
De novo
De novo
[Verso 1]
Pega o seu chapéu e leva seu violão
Desce esse velho carro e diz “tá tudo bom”
Avisa pra Rita que tá tudo certo se nós tivermos que dormir na prisão
Fia
seu sorriso balança meu mundo
Às vezes
Não tenho noção
[Verso 2]
Entre nas quatro rodas do carro daquele seu amigo
Esqueci o nome dele
Mas nada disso tem sentido
Benzin’
Se eu dirigi errado e lhe dei um beijo
É só porque você pediu que eu fizesse desse jeito
Uh
[Refrão]
Eu lembro daquela noite
Lembro daquela noite
Sei que o convite vai me fazer bem
(Foi tudo culpa do Jack e do amigo do lado dele)
Desse jeito
Não lembro
Mas tô precisando lembrar ainda mais bem
(O que é que ele fez? O que é que ele fez?)
Lembro daquela noite
[Ponte]
Ei
Amor
Preciso de alguém
Que esteja aqui pra mim
Baby
Fui eu
Fui eu
Fui eu
Você sabe
Baby
Você sabe
(Pede desculpa, você é uma fraude)
(Tira essas botas, aceita sua morte)
[Refrão]
Lembro daquela noite (Tenha paciência)
(Tenho que ser objetiva)
Lembro daquela noite
Eu lembro daquela noite (Bebendo shots)
Lembro daquela noite
Eu estou ficando por aqui
Lembro daquela noite
Esqueça tudo
Uuuh
Lembro daquela noite
[Verso]
Tô ligando pra saber como você tá
A fina flor da Zona Norte do Riacho
Uma fila de vômito no terminal
E o seu osso federando no sofá
[Verso]
Covardia eu ter te trazido pro Arraial
Mas eu sabia que não ia me controlar
Mil caipirinhas e o esforço já foi pro ralo
Eu não me lembro pra que lado eu fui parar
[Verso]
Muitas garrafas
Muitos copos
Muito álcool
Muitas Arraias e as Avivas do Silão
Marinheiros e rides magros
Fedegosos
Desaforados
[Refrão]
Uôôô
Eu acordei na sua cama
Uôôô
Eu acordei na sua cama
Uôôô
Eu acordei na sua cama
Uôôô
Eu acordei na sua cama
[Ponte]
Por que cê dormiu assim?
Por que cê dormiu assim?
Por que cê dormiu assim
Do meu lado?
[Verso]
No plural eu faço um escândalo
Eu quero ver se na sua cama a coisa muda
Fecho os olhos e me largo
– Um romance impossível entre um rapaz simples do campo e uma mulher sofisticada da cidade, com diálogos cómicos e tentativas desastrosas de sedução.
[Verse 1]
Era um simples rapaz do interior
Que na cidade foi aprender
Que no metro da cidade se não amar a diversidade
Melhor é nem vir viver, já cá estou eu
[Verse 2]
É que os comboios fora da cidade chegam quase todos atrasados
E a minha aldeia tem poucas raparigas
Por isso adorei quando te vi
Estavas a brilhar na praça
[Verse 3]
Pequena e atrevida e com o mesmo cheiro do Jagermeister
Entendeste tudo o que te fui dizer?
Gostaste de tudo o que te fui dizer?
Ei
E se agora fosse eu a ir fazer-te corar?
[Refrão]
Peço desculpa, isso não pode ser
Pá, eu sou a menina da cidade
E, desculpa, tu não és
[Verse 4]
Oh, porquê?
Porquê?
Tens algo contra o campo?
Mas que merda a cidade é que é
[Verse 5]
Oh, Zé, deixa-te disso
Não te metas nisto
A minha cidade tem ilhas
E tu vives numa vila
Zé, vá lá
[Verso 1]
Trigueira, ai
Ó trigueira
Quem me dera
Ó mimosa
Oh, mimosa
Ó pudesse
[Ponte]
Quê?
Você fala tipo francês, meu
Ah?!
[Refrão]
Oh, da aldeia
Oh, oh
Oh, da aldeia
Oh, oh
Oh, da aldeia
Oh, oh
Oh, da aldeia
Oh, oh
Oh, oh
[Verso 2]
Ó trigueira
Estás a olhar para onde?
As bainhas
Tão compridas
Para quê?
Eu achava que
Isto era
Traje de gala
Gala?
[Ponte]
Ai, por amor de Deus
Quê?
Tira-lá esse chapéu
Cuma?
[Refrão]
Oh, da aldeia
Oh, oh
Oh, da aldeia
Oh, oh
Oh, da aldeia
Oh, oh
Oh, da aldeia
Oh, oh
Oh, oh
[Refrão]
Menina da cidade
É princesa em Aquem
Velha sova do campo
Tu com jeitinho é que vem
[Verso]
Tava aqui na minha courela
A cozer a panelinha
Vejo essa boazona
Essa tua capita
[Verso]
Aceita este cordial Chocolatinho
É oferta terrena Babe,
és melhor que o vinho
Menina boca-à-batina, ai
Eu vou-me embora
Chama por mim, Maria
[Ponte]
Tu compreensiva no campo
E eu a lavar à mão
Perdida no meu pranto
Seduzido pelo Zé da aldeia
[Refrão]
Tu desprezivas o campo
E eu a lavar à mão
Perdida no meu canto
Seduzido pelo Zé da aldeia
[Verso]
A menina da cidade
Repudio claque worarna
Ai, gaja, eu vou tentar d’enrabar-te
Depois canasta, e dormirmos
– Uma história de ciúmes exagerados e um marido que mal pode sair de casa sem receber um interrogatório. Letras bem-humoradas e exageradas.
[Verso]
Ah bom
É ciumeira só
O que eu levo é charque na pressão regadinha ao jiló
Vê aí
É meu preço que um dia vou ter que bater e taboca cocó!
Ai ai ai
[Verse 2]
A panela ferveu
Deu bronca como se eu fosse um varão
(Mas eu sou um varão)
Se eu trouxe a farinha
Me dá com razão
(Mas eu trouxe a razão)
Se você quiser
Minha linda
Mas linda é você
[Refrão]
Ela me liga dez vezes ao dia
Amor verdadeiro com fundo de dor
Se eu dou uma saída com um amigo
Sabe que em instantes já pôs nossa alma em jogo
[Verse 3]
Na serventia sem grito
Só beijo na boca
E eu sei que a soneca é um seio
No seio da tranquilidade
Baby
[Verse 4]
Ou você vende isso comigo
Ou você vende
[Refrão]
Ela me liga no meio do início
Amor verdadeiro com um fundo de dor
As receitas até que nem são comigo
Só que eu faço isso por você
[Verso]
A mulher que eu arranjei
É ciumenta que é uma desgraça
Eu não posso pisar na rua
Que ela vai logo perguntando
[Refrão]
E ela pergunta: “Teve com quem?
Esteve onde? E quem te viu?
Foi quem te trouxe? Pôde dormir?
É homem ou mulher?”
[Verse 2]
Ela pensa que eu sou doido
Tô fazendo coisa errada
De Ribeirão pra Birigui
Quero trabalhar sossegado
[Refrão]
E ela pergunta: “Teve com quem?
Esteve onde? E quem te viu?
Foi quem te trouxe? Pôde dormir?
É homem ou mulher?”
[Verse 3]
Eu não posso pisar na rua
Ela vai logo perguntando
Ela não me quer perder
E um ciúme vai aumentando
[Refrão]
E ela pergunta: “Teve com quem?
Esteve onde? E quem te viu?
Foi quem te trouxe? Pôde dormir?
É homem ou mulher?”
[Verso 1]
E aí
Boa viagem? Bom ver
Cê voltou
Já trouxe suas malas? Porque desta vez não
Você pode inventar qualquer desculpa
Dizer até que a África do Sul é logo ali na esquina
[Verso 2]
Não é disfarçar
Só reconhecer
Eu sei que você precisa comeu e precisa expor
Mas ao julgar a sua roupa
Borboleta
Flor bicolor
[Pré-Refrão]
Só resta saber se deu pra ir
[Refrão]
Mas como pode acreditar que
Por penitência
Algum homem possa estar
Disposto a passar quatro meses em um mosteiro no Himalaia?
Se precisar
Meu amor
Eu traduzo
Mas ninguém vem da “fronteira do nepalês”
De estampa de onça
Diferente da indígena brasileira
[Verso 3]
Finge que usa oftalmológico um óculos
Que usa uma lente meio cinza pra compor
Um óculos floral
“camuflado”
“estudando sua viagem astral”
E
Assim
Vai se prolongando
[Verso 4]
Comigo não dura muito seus
Sumiços por aí
Do nada
Me chamam
Só me vai mostrando mais pura evidência
– Um homem convencido da fidelidade da esposa, enquanto todos à volta sabem da verdade. Ritmo animado e letras com ironia.
[Verso 1]
Todos os amigos sabem menos ele
Ele acredita e ela traindo ele
Ele acreditava até de olhos fechados
Na sua fidelidade e jamais desconfiava
[Ponte]
Um homem apaixonado
Cego fica
Um homem apaixonado
Cego fica
[Refrao]
Ela engana ele acredita
Ela engana ele acredita
Ela engana ele acredita
No fim ele é sempre o ultimo a saber
[Verso 2]
E os seus amigos agem normalmente
Fazem para não o desiludir
E ninguém lhe diz que ela é uma fingida
Mas ele em casa sonha que tem o mundo ali
[Verso 3]
Ela diz que só quer ele e que ao outro não quer ver
E que pensa nele só mas não pode fazer
Ela diz que não sabia que não podia ser assim
Mas que estava tudo bem e ninguém tem de saber
[Ponte]
Um homem apaixonado
Cego fica
Um homem apaixonado
Cego fica
[Verso]
O céu está azul
E o céu está limpo
Em cima daquele mar azul
Como os seus olhos azuis
Ela adorava esse mar
[Verso 2]
Vou contar um segredo
Vem cá
Roberto
Todo mundo sabia
Souberam desde o início
Mas você não sabia
[Pré-refrão]
Vou te contar um segredo
É só entre você e eu
Mas
Você sabe
A não ser que você
Vá até um show
Um clube ou um pub ou um hospital ou igreja ou algo semelhante
É seguro
[Refrão]
Vou te contar que ela engana
Ela trai
Ela mente
Ela agita
Procure nas colinas
Ela abre as pernas
Meu amigo
Todo mundo sabia
Exceto você
Oh meu Deus
Oh meu Deus
Mal posso te dizer
Oh é um hobby
Desestressa um pouco / ela admite que é bem boazinha
E ela diz “Você sabe
Bebês vêm de Paris”
Eu digo “Engole essa
Roberto”
[Verso]
Ela tá em todas e ele não vê
Ela faz estrago mesmo sem querer
Ela vai pra cima dele e ele cego
Acredita na mulher mas não dá certo
[Verse 2]
As amigas tão doidas pra falar
Meus amigos tão doidos pra contar
Mas ninguém vai tirar dele a alegria
Beijar outra boca todo dia
[Refrão]
E ela engana e ele acredita
Se ela tá na balada
Ele é quem fica
E ela engana e ele acredita
Se ela tá na balada
Ele que fica
[Verse 3]
Fica esperando o amor da sua vida
Fica esperando o amor da sua vida
Fica esperando o amor da sua vida
Fica esperando o amor da sua vida
E ela engana e ele acredita
[Verse 4]
As amigas tão doidas pra falar
Meus amigos tão doidos pra contar
Mas ninguém vai tirar dele a alegria
Beijar outra boca todo dia
[Refrão]
E ela engana e ele acredita
Se ela tá na balada
Ele é quem fica
E ela engana e ele acredita
Se ela tá na balada
Ele que fic
– Uma música sobre a senhora que está sempre atrás das cortinas, pronta para espalhar rumores pela aldeia. Letras cheias de humor e exagero.
[Verso]
De cortina aberta espreita de casa
Decora a vista pro quintal inteiro
Sabe da sua vida como se fosse parceira
Sabe do seu passado como se fosse Deus
[Verso]
Toda sua galera tem um nome migué
Pros prediletos
Ela tem até dois
Sem perguntar seu anuário pro Léo
Ele fica pequeno tal qual um boi
[Refrão]
Ah vá
Essa figura não pode ser real
Ah vá
É professora do Britney Boy
Ah vá
Ou vice-versa
Pelo menos igual
Ah vá
Nenhum dos dois é do Paraguai
[Ponte]
Ela sabe o dia da sua prova
Sabe qual classe que você fica
Se nunca soube
Desvendou no intervalo
E vazou todos pra vizinhança
[Refrão]
Ah vá
Essa figura não pode ser real
Ah vá
É professora do Britney Boy
Ah vá
Ou vice-versa
Pelo menos igual
Ah vá
Nenhum dos dois é do Paraguai
[Verso]
De cortina aberta espreita de casa
Decora a vista pro quintal inteiro
Sabe da sua vida como se fosse parceira
Sabe do seu passado como se fosse Deus
[Verse 1]
Tem sempre alguém na minha vida
Trem com truque e com intriga
Do tipo que vive de migalha
[Verse 2]
Abrindo buraco onde não tem
Amiga
Ela sabe tudo do trem
Trem de falar
Ela não para
[Refrão]
Tudo que tem na sua vida
Quanto pagou na sua casa
Quem você viu na avenida
Coloque uma lente nos seus passos
[Ponte]
Mas tenho uma boa notícia
Procure alguém que ela não vá
Agora que ela é sua amiga
Você tem alguém que te dá asas
Já que ela sabe de tudo
[Bridge 2]
Ela sabe de tudo
Tudo
Ela sabe de tudo
Mano
Ela sabe de tudo
Ela sabe de tudo
[Verso 1]
É prima do padroeiro e é cunhada do visto
Conhece o milionário da história do burro e do sacristão
Tomava banho no rio e o pai era aquele senhor que não tem filhos mas às vezes
Os filhos dos irmãos ao Domingo chamam-lhe pai e ela é um livro do Social além
[Pré-Refrão]
Isto não é um fado
Isto não é um fado
Isto é um livrão do Social além
Uma obra do privilégio da vera divindade
[Refrão]
E é prima da mãe de alguém porque sabe tudo de toda a gente
E o tio dela é o Mick Jagger
[Ponte]
Que interessante
Meu deus
A vizinhança
Meu deus
A vida alheia
Meu deus
A abelha rainha em montepio
[Refrão]
E é prima da mãe de alguém porque sabe tudo de toda a gente
É querida pela polícia
É graças a ela que poucos quartos do centra já ardem
Ela diz a toda a gente para nunca ninguém saber
E quem perdeu a cabeça foi o outro namorado da prima
Aquela que é namorada do outro
[Ponte 2]
Oh-oh-oh
Oh-oh-oh-oh
Oh-oh-oh
Oh-oh-oh
Oh
Mulher
– Um homem que se gaba das suas conquistas amorosas, mas a realidade é bem diferente. Letras cómicas e ritmo dançável.
[Intro]
(Se você pensa que cachaça é água)
(Se você pensa que cachaça é água)
(Se você pensa que cachaça é água)
[Verse 1]
Eu sempre fui ligeiro no amor
Despreocupado e confiante
Um jeito superior
Mas caiu do cavalo
Uma vadia me bateu
Atirou em mim e me acertou
Aquelas palavras queimaram
Ainda estou a me contorcer
Me deixou doido
Vou contar como foi
[Refrão]
(Se você pensa que cachaça é água)
Bem
Talvez tenha me gabado um pouco demais
(Se você pensa que cachaça é água)
Ouvi quando ela disse
“Ei você
Pare com seu joguinho patético
Tá achando que sou carne de pescoço
E dou couro pra vaca velha”
(Se você pensa que cachaça é água)
[Verse 2]
Qual é menina?
Tão frio
Você não conheceu minha outra
Eu bagunço a vida dela
Ela não conseguia me largar
Segurou a respiração
Me apertou pela cabeça
A noite toda
[Refrão]
(Se você pensa que cachaça é água)
Uau
Bem
Minha ex me entendia
(Se você pensa que cachaça é água)
Muito diferente de você
Sim
Eu sou o rei do amor
Você não tem água no coco
Cara
Queimou a carne de pescoço
Cara
Uh
(Se você pensa que cachaça é água)
[Ponte]
(Graças a Deus, oh Senhor)
Pois menina se você fosse cachaça
Eu diria que era primeira marca
Roubou minha sorte
Parou meu coração
[Verso]
Parado no bar
Aposto que vou conquistar
Paro e convido ela a dançar
Mal faz ideia de onde vai entrar
[Verse 2]
Forte como um touro
Deus grego
Incrível no amor
A especialista vai provar
E fazer questão de estar sempre lá
[Refrão]
Mas na prática é só um resultado triste
Coitada
Vai descobrir
Grandes promessas
Pequenos resultados
[Verse 3]
Parado no bar
A experiência vai continuar
Bem mais rica que nota de cem
E a minha nova amante também
[Ponte]
A verdade é que
Eu sou incrível no amor
Como ninguém faz
Eu sou como um anjo no amor
[Refrão]
Mas na prática é só um resultado triste
Coitada
Vai descobrir
Grandes promessas
Pequenos resultados
[Verso]
A minha casa nunca está vazia
Elas saem a correr
Eu digo que largaram o marido e os filhos
Mas elas nunca o fazem
[Refrão]
Bom como eu
Nunca será como eu
Tens uma coisa boa?
Eu sou mais bonito
Talentoso e giro
Ó meu querido
Mais bonito
Talentoso e giro
[Verse 2]
Elas precisam todas de mim
Mas isso é segredo
Eu sou o amor das vidas delas
Mas elas nunca o saberão
[Refrão]
Bom como eu
Nunca será como eu
Tens uma coisa boa?
Eu sou mais bonito
Talentoso e giro
Ó meu querido
Mais bonito
Talentoso e giro
Meu querido
[Ponte]
Queres saber a verdade?
Eu vou-te dizer como é
Eu vivia à sombra da minha reputação
Agora estou a elegia bêbado com o meu auto-engano
Morri à sombra da minha reputação
E mesmo na minha morte sou um apaixonado e
Um grande galã desiludido
[Refrão]
Bom como eu
Nunca será como eu
Tens uma coisa boa?
Eu sou mais bonito
Talentoso e giro
(bom como eu)
Ó meu querido
Mais bonito
Talentoso e giro
(Mais bonito, talentoso e giro)
Meu querido
(Bom como eu)
Mais bonito
Talentoso e giro
Mais bonito
Talentoso
E giro
E giro
E giro
– Uma confusão hilariante quando uma mulher entra no quarto errado e só percebe tarde demais. Letras cheias de reviravoltas engraçadas.
[Verse 1]
Eu não tô acostumada a dormir com ninguém
Acendi a luz quando eu voltei do banheiro
Fiz xixi
Peguei água
Até eu vi refletindo no espelho
[Verse 2]
A cama tava sob medida pro casal
Até eu me deitar eu não tinha reparado
Que nele tinha um senhor deitado
Que não era o meu noivo
[Ponte]
Eu gritei
Ele olhou
Eu saí correndo
[Refrão]
E por baixo da porta eu gritei pro outro lado
Seu hospedeiro de quarenta anos
Pode ter parado meu coração quando
Eu só dormi na porta errada
[Verse 3]
Meus amigos vieram correndo e em completa paz disseram
“Jesus não faz o que está prestes a fazer”
Disseram: “Saiba que é o seu casamento, saiba que você conhece o cara
Há anos e provavelmente não seria o pior”
Isso me faz perceber que não tenho ideia
Não conheci todos os amigos do meu amante e ele tem muitos amigos maus
Significa que há um lado positivo
Ninguém esperava amor em primeiro lugar nesta noite
[Verse 4]
Eu abro a porta e vejo o homem mais lindo
Cabelo longo, roupas rasgadas
E jeans azul brilhante
Ele sai sorrindo e diz:
“Você deve ser Roberta”
[Refrão]
Eu abri a porta errada
Subi as escadas erradas
Não vou entrar em pânico, mas
Isso me faz perceber que não tenho ideia
Este não é Gary, não é seu irmão
Eu fechei a porta e
Então me toquei
[Post-Chorus]
Estou amarrado pela cadeira
O cravo em carência
Em algum lugar além de bela
Est estou falando sério?
Estou amarrado pela cadeira
Ronca no meu ouvido
Ele aparece de novo quando estarei com medo
[Verse 5]
Portas do terror
Suor escorrendo pelos seus cabelos
O que é isso? Por que estou com tanto medo?
Jaquetas floridas
Garrafas de vinho bordô
Copos quebrados
Dúzias de joias
[Verse 6]
Procuro dicas
O que são essas revistas antigas?
Por que a penteadeira dele está cheia de mais produtos de beleza do que os meus?
Por que há tantas fotos de mulheres nessa coisa?
O que é isso?
Eu me deito e o abraço
[Ponte]
“Podemos compartilhar”
Ela disse ao meu irmão
Estávamos no mesmo quarto
Ela pensava que ele era eu
Somos gêmeos idênticos
Ao menos com a luz apagada
[Refrão]
Eu conheço esse cara
É você
Eu não sou casada
Nossos destinos se cruzaram
Ela de canto de olho para mim
Um vaso se espatifou no chão
Se eu não tivesse te deixado
Não estaríamos nesse quarto
[Final Chorus]
Eu conheço os noivos
Resolvemos a confusão
Comemoramos a noite toda
Oficina ambidestra
Ficamos juntinhos
Não houve um casal mais feliz
– Uma canção sobre um encontro inesperado com a polícia numa situação comprometedora. Letras rápidas e cheias de humor.
[Verso 1]
Eu tava no meio do rango
Quando ele marcou pra vir
Eu olhei pra cara do manga
Você tá querendo sair?
Aí tirou do bolso
O cartão e o CRV
Mostrou pro machão que tava com a esposa
É só uma questão de ver
Eu falei
Então
Vamos bater as calças do negão
Bateu a mão
Mostrou o manhã
É
Não mostrou de maiô
Nada
[Refrão]
Bom dia, senhor
É da polícia
É da polícia
Ahos
[Verso 2]
Eu falando pra senhora
Liberta a criança
Liberta a criança
Aí
A senhora falou que não era questão de proteger
Mas deixa a criança sair
Deitar na areia
Ué
[Refrão]
Bom dia, senhor
É da polícia
[Verso 3]
Tô tomando banho no chuveiro de sunga molhada
Cantando verão
Verão
Verão
Verão
Tô tomando banho no chuveiro de sunga molhada
Cantando um modão e no axé
Axé
Verão
Verão
Verão
Muito verão
[Ponte]
Bom dia, senhor
É da polícia
(Falei!)
Apanhou com a calça na mão
Com a cunhada e o já cunhado
(Aff mari)
(Dane-se)
[Refrão]
Bom dia, senhor
É da polícia
A arapuca foi armada
[Refrão]
Rapaz
Fui apanhado com as calças na mão
Com as calças na mão
Com as calças na mão
Rapaz
Fui apanhado com as calças na mão
Com as calças na mão
Com as calças na mão
[Verso]
Osas olham o embate
Dos carros em curvatura
Riem e cochicham
Eu naquela situação
[Verso]
Osas me colocaram em frente
A um espelho
Que diz a verdade na imagem refletida
Fotos
Prints
Vídeos sendo projetados
[Ponte]
Aguardo ali naquele
Eu ali naquela situação
O cordão de proteção
Em que se veem envoltas
[Verso]
Osas sabem agir
Como retirar-me bruscamente
Um ritual já
Bastante executado
[Pré-Refrão]
Não sei se me expressei
E
Caso tenha sido o caso
Não ligue ao cavalo e ao carro
Tambores e apito
Isto é uma condução um pouco acima do esperado
[Refrão]
Rapaz
Fui apanhado com as calças na mão
Com as calças na mão
Com as calças na mão
Rapaz
Fui apanhado com as calças na mão
Com as calças na mão
Com as calças na mão
– Uma música cheia de trocadilhos sobre um trabalhador habilidoso e as suas ferramentas versáteis. Letras picantes mas bem-humoradas.
[Intro Verse]
Senhoras e senhores
Meninos e meninas
Vou contar a história de um rapaz tão fino
Um animal mecânico
Um pouco marota
Mas aqui são menores
Então mantenham-se limpos
[Verse 1]
O marceneiro tem boa madeira
Trabalha com uma ferramenta certeira
Essa ferramenta não tem ranhura
É só de encostar e a catraia já é dura
[Verse 2]
O marceneiro é um grande danado
Por onde passa ele deixa um estrago
E quem resiste a tanta sedução
Com madeira nobre
Toda feita à mão?
[Pré-Refrão]
O marceneiro
Tem ferramenta
Pra qualquer trabalho que levar tempo
Ou não
Botando prego
Ou furadeira
Tem uma chave que faz girar bem
Uma porca por vez
[Refrão]
Ai
Ai
O marceneiro é tentação
Me faz recuar
Queima o chão
E já não há recurso pra me esfriar
Com tanto luxo há de largar de mão
[Verse 3]
O marceneiro é de moer o cano
De bater o martelo
De torar o cabo
Prega com prego grosso e ainda bate estaca
E o marceneiro tem boa palavra
[Verse 4]
A ferramenta dele encaixa em tudo
Está sempre lubrificada
Sempre mudo
De forquilha é mirrado
Mas de cabo imundo
Mas é nem que custe o couro
Eu vou levar
[Refrão]
Ai
Ai
O marceneiro é tentação
Me faz recuar
Queima o chão
E já não há recurso pra me esfriar
Com tanto luxo há de largar de mão
[Ponte]
Se a tampa quebrar
A gente tira o pau
Se a cama quebrar
Ele bota o pau pra fora
Se a mesa estourar
Ele também tá à toa
Se tudo se quebrar
Se faz nos escombros
[Refrão]
Bonito de ver trabalhar
É uma lindeza
É uma delícia
Mulher pode gostar
Mas é um fato que
Ele mete sem compartilhar
Ele afunda sem transbordar
Ele bota sem engasgar
[Post-Chorus]
O marceneiro
Mede sua tábua
Vê se quer dar um corte
[Outro]
Mede sua tábua
Vê se quer dar um corte de graça
[Verse 5]
Meu pai dizia: “A profissão
Rapaz
Não abandone
É um dom que Deus te deu
Não reverberes”
Com um talento assim
Temos que agradecer
Pois você tem um bom talento
[Verse 6]
Tens um comprimento exemplificativo
Mas sem questionar tamanhos
Todos devem se manifestar
Com toda a meditação do interior
Não se esqueça de investir no crescimento
[Refrão]
O marceneiro tem bom pau
Uma ferramenta sólida
Trabalha assim e não faz estrondo
Mas faz mil trouxas felizes (Shoo ruup)
[Ponte]
Joy canta o comprimento dela
Vejo o comprimento do Conor
Olho para o Danny e penso: “Whoa”
Qualquer tamanho
Desde que seja sólido
E trabucado
[Verse 7]
Dizem que é depreciativo medir em alturas
Mas em torno de um talo
Existe um certo apelo
Quase insinuando que escondem um enigma
Mas sem um martelo
Não ouvi falar
De maneira contundente
[Refrão]
O marceneiro tem bom pau
Uma ferramenta sólida
Trabalha assim e não faz estrondo
Mas faz mil trouxas felizes
[Verse 8]
O marceneiro tem uma boa madeira
Uma boa madeira
Uma boa madeira
O marceneiro tem uma boa madeira
Encontrou a minha mãe e ela também o sabe
[Verse 9]
Eu disse-lhe que sou cantor
Ele disse: “Oh
Realmente?”
E então tirou essa harmónica
Está sempre na sua cintura
– Uma boda onde nada corre como planeado: ex-namorados a aparecer, comida no chão e dança até de manhã. Letras divertidas e ritmadas.
[Verse 1]
Convite na mão e aliança no peito
Noiva nervosa pra tudo dar jeito
Ex-namorado apareceu sem avisar
No altar o noivo tentou não desmaiar
[Verse 2]
Na festa a comida foi toda pro chão
Padrinho tropeçou caiu de cara no feijão
A tia bêbada começou a contar piada
O DJ riu e tocou mais uma balada
[Refrão]
Isso é casamento português
Cheio de riso e de imprevisão
Dança até o sol nascer talvez
Com muita bagunça e animação
[Verse 3]
O avô pegou o microfone pra cantar
Falou umas verdades ninguém quis escutar
As crianças correndo entre as mesas e cadeiras
Batendo nas pernas sem fazer besteira
[Ponte]
E quando a noite ficou bem escura
Noiva de salto alto pisou numa uva madura
Derrapou, se jogou nos braços do noivo
Acabou a festa com amor e um tombo fofo
[Verse 4]
O bolo caiu antes da hora marcada
Todo mundo rindo brigadeiro na cara
O padre já tocando pandeiro na mão
Vovó querendo dançar um último baião
[Verse 5]
Pombas caíram do céu de repente
Sogra manda na cozinha fervente
Ex aparece com olho gigante
Dilúvio de vinho o terno manchante
[Verse 6]
A tia perdeu a dentadura
Primo grita “para mim já é loucura!”
O bolo desaba sem clemência
Noivos riem sem ter paciência
[Refrão]
Toalha no chão, nada parece bem
Refrão agitado até o amanhecer
Casamento português com sarilhos mil
Dançamos na lama até não mais sentir
[Verse 7]
O tio canta fado desafinado
A noiva tropeça no pé do lado
Filho do vizinho joga arroz pra trás
No meio desse caos o amor faz paz
[Ponte]
A banda toca “Viva Portugal” a desafinar
Cadeiras voam, mesa a baloiçar
Entre risos e lágrimas se fez união
Num casamento louco no fundo do coração
[Refrão]
Toalha no chão, nada parece bem
Refrão agitado até o amanhecer
Casamento português com sarilhos mil
Dançamos na lama até não mais sentir
[Verse 8]
No altar o padre a suar de nervoso
Ex-namorados a brigar no salão
O bolo caiu, virou serpentinas
E a noiva tropeçou no seu pé
[Verse 9]
A avó dançou, fez quebrar uma cadeira
O padrinho cantou desafinou
A comida no chão virou cena
Mas ninguém desse caos escapou
[Refrão]
Que festa é essa meu irmão
Casamento virou confusão
Dança até raiar o dia
E a gente só quer alegria
[Verse 10]
O DJ errou a trilha sonora
Mas ninguém se importou de verdade
No meio do salão de vestido rasgado
A noiva encontrou a liberdade
[Ponte]
As tias fofocando com a cachaça
O primo bêbado tentando voar
A banda tocando, todo mundo sem graça
Mas ninguém parou de dançar
[Refrão]
Que festa é essa meu irmão
Casamento virou confusão
Dança até raiar o dia
E a gente só quer alegria
[Verse 11]
Chegou a ex-namorada com vestido amarelado
O tio bêbado dançando até ficou despenteado
O bolo caiu no chão, foi confusão completa
Ninguém sabia se era festa ou opereta
[Verse 12]
A avó levou a prataria para o quintal
O noivo esqueceu a fala, tava sem moral
Saiu o primo mais novo a gritar pelo salão
Enquanto o DJ trocava música sem noção
[Refrão]
Casamento à portuguesa é pura diversão
Entre risos e tropeços ninguém tem direção
Vamos dançar até o sol raiar
Com comida pelo chão ninguém vai reclamar
[Verse 13]
A madrinha tomou vinagre pensando que era vinho
O pai da noiva tropeçou no cachorro sozinho
A banda tocando alto, ninguém se ouvia falar
Enquanto os noivos tentavam dançar sem tropeçar
[Refrão]
Casamento à portuguesa é pura diversão
Entre risos e tropeços ninguém tem direção
Vamos dançar até o sol raiar
Com comida pelo chão ninguém vai reclamar
[Ponte]
Chegou a polícia dizendo barulho demais
A festa continuou mesmo com os sinais
A tia da cidade perdeu-se no pomar
Mas encontraram ela depois a cantar
[Refrão]
Casamento à portuguesa é pura diversão
Entre risos e tropeços ninguém tem direção
Vamos dançar até o sol raiar
Com comida pelo chão ninguém vai reclamar
[Refrão]
Casamento à portuguesa é pura diversão
Entre risos e tropeços ninguém tem direção
Vamos dançar até o sol raiar
Com comida pelo chão ninguém vai reclamar
[Refrão]
Casamento à portuguesa é pura diversão
Entre risos e tropeços ninguém tem direção
Vamos dançar até o sol raiar
Com comida pelo chão ninguém vai reclamar
[Refrão]
Casamento à portuguesa é pura diversão
Entre risos e tropeços ninguém tem direção
Vamos dançar até o sol raiar
Com comida pelo chão ninguém vai reclamar
[Verse 14]
O garçom gritou “acabou a cerveja!”
O tio subiu na mesa, virou trapezista na igreja
A sogra tentou segurar a toalha
Mas foi derrubada por uma batalha
[Refrão]
Corre pra rua, que a festa não para
Se a polícia chegou, ninguém mais repara
O bairro inteiro já veio espreitar
E agora dançamos até o sol raiar
[Verse 15]
As cadeiras voaram, os pratos no ar
O DJ trocou do fado pro funk sem avisar
A noiva tentou um passo elegante
E foi deslizando num chão escorregante
[Refrão]
Corre pra rua, que a festa não para
Se a polícia chegou, ninguém mais repara
O bairro inteiro já veio espreitar
E agora dançamos até o sol raiar
[Verse 16]
O padre tentava manter a moral
Mas o padrinho dançava um samba mortal
As crianças pintaram o cão do vizinho
E alguém soltou fogos dentro do vinho
[Refrão]
Corre pra rua, que a festa não para
Se a polícia chegou, ninguém mais repara
O bairro inteiro já veio espreitar
E agora dançamos até o sol raiar
[Verse 17]
As luzes piscando, confusão sem freio
O noivo fugindo do buquê como um raio
Até que de longe se ouviu um sinal
E a polícia chegou para o final
[Refrão]
Corre pra rua, que a festa não para
Se a polícia chegou, ninguém mais repara
O bairro inteiro já veio espreitar
E agora dançamos até o sol raiar
[Ponte]
Os guardas tentaram mandar dispersar
Mas a banda tocava sem nem pestanejar
Entre aplausos e gritos, o caos virou arte
E até o sargento entrou na dança com classe
[Refrão]
Corre pra rua, que a festa não para
Se a polícia chegou, ninguém mais repara
O bairro inteiro já veio espreitar
E agora dançamos até o sol raiar
[Refrão]
Corre pra rua, que a festa não para
Se a polícia chegou, ninguém mais repara
O bairro inteiro já veio espreitar
E agora dançamos até o sol raiar
[Outro]
O bairro inteiro girando na praça
A lua assistindo essa grande desgraça
Casamento à portuguesa, que grande loucura
Se tem confusão, tem festa segura!
Nayah nunca teve um lugar onde sua voz fosse realmente ouvida. Nascida em uma pequena comunidade cigana na Romênia, sua infância foi marcada pelo preconceito e pela exclusão. Filha de uma mãe que lia a sorte nas cartas e de um pai que tocava concertina nas feiras, cresceu entre melodias e histórias antigas, mas sempre à margem da sociedade. Quando fugiu para a França em busca de uma vida melhor, encontrou portas fechadas e oportunidades limitadas. Como mulher trans e cigana, o mundo parecia determinado a silenciá-la.
Foi em um frio entardecer em Lisboa que sua vida mudou. Vagando pelas ruas de Alfama, ouviu um grupo tocando fado com influências eletrônicas e percussões tribais. A mistura inesperada fez seu coração acelerar. Aproximou-se e descobriu que aquela não era apenas uma apresentação qualquer, mas um ensaio da Orchestra Americana, um projeto liderado pelo coletivo TATANKA, que reunia músicos de diversas origens para criar algo verdadeiramente novo.
Curiosa, mas hesitante, Nayah observou de longe. Sua voz era forte, mas anos de rejeição a ensinaram a se esconder. No entanto, um dos músicos, um percussionista indígena norte-americano chamado Two Feathers, percebeu seu interesse e a convidou para cantar. Ela riu, desconcertada. “Não sou cantora de verdade”, murmurou. Mas ele insistiu, dizendo que naquela orquestra, todas as vozes tinham valor.
Com mãos trêmulas, Nayah pegou o microfone. Fechou os olhos e começou a cantar um lamento cigano que sua mãe costumava entoar. As notas saíram frágeis no início, mas logo cresceram, ecoando pelo espaço como uma corrente elétrica atravessando as paredes. Quando terminou, o silêncio tomou conta da sala. Então, os aplausos vieram, intensos, genuínos. Pela primeira vez, ela sentiu que sua voz era mais do que um eco no vazio.
A partir daquele dia, Nayah tornou-se uma presença constante na Orchestra Americana. Combinou sua herança cigana com elementos do pimba português, adicionando o peso emocional de sua jornada à energia contagiante do ritmo. Sua voz encontrou um espaço onde poderia brilhar sem medo, misturando-se às sonoridades afro-latinas, indígenas e eletrônicas que definiam a orquestra.
Durante uma apresentação na Serra da Estrela, em um festival ao ar livre, Nayah vestiu um traje cigano bordado à mão por sua avó. Cantou sobre amor, perda e liberdade, enquanto a concertina dançava entre as batidas tribais e os sintetizadores futuristas. O público se levantou, dançando, chorando, vivendo cada nota como se fosse um pedaço de sua própria história.
Após o show, uma jovem refugiada síria se aproximou com lágrimas nos olhos. “A sua música me lembrou da minha casa”, disse ela. Naquele momento, Nayah compreendeu o poder real da música: transcender fronteiras, curar feridas invisíveis e construir pontes entre os que foram esquecidos.
Com o tempo, sua presença na Orchestra Americana cresceu, e sua voz tornou-se símbolo de resistência e inclusão. Não era apenas sobre cantar, mas sobre dar voz aos que sempre foram silenciados. Inspirada pela missão do TATANKA, começou a ensinar canto para mulheres trans e jovens ciganas, ajudando-as a encontrar seu próprio som no mundo.
Quando perguntada sobre o que a Orchestra Americana significava para ela, Nayah sorriu e respondeu: “É a minha casa. Aqui, ninguém me pede para me encaixar. Aqui, minha voz é minha bandeira.”
A história de Nayah ilustra como a arte pode ser um refúgio e uma arma poderosa contra a exclusão. A Orchestra Americana não apenas lhe deu um palco, mas também um espaço de pertencimento, onde sua identidade foi celebrada em vez de rejeitada.
Assim como a música pimba usa humor e irreverência para desafiar normas e trazer alegria, a jornada de Nayah nos lembra que a diversidade fortalece qualquer melodia. A inclusão não é um conceito abstrato—é um ato de resistência, uma nota essencial na sinfonia da humanidade. 🎶
Natalya Myrna & Jonathan Wave - I Am Here (Lyric Video) https://www.youtube.com/watch?v=AiVhyabOzAI 💫 In her…
Зоря: Сигнал Мрії (1:16:24) https://youtu.be/N9ocCjBndKM Download (FREE) Album and Tracks: MP3s.zip (320 kbps) 346.6 MB…
Rhapsody in Bluegreen (1:25:17) https://youtu.be/5N6vzqg3yCs Downloads (FREE): 🖇️ Album – MP3 (320 kbps) – FLAC…
(AI Gen) Echo: 신호를 찾아서 Full Album (2:14:54) Download (FREE) MP3 (320 kbps) 323.8 MB…
"The coming era of Artificial Intelligence will not be the era of war, but be…
Full Album + Bonus Extended Track (2:39:52) https://youtu.be/-nlTjTmHEN4 “Music is a weapon in the war…